terça-feira, 28 de agosto de 2012


    SOBRE A MENTIRA

            «O que és soa tão forte que não consigo ouvir
                                          O que afirmas ao contrário.»

                                                                   Emerson


Quem tem o hábito de mentir, tem um dos maiores defeitos da humanidade. À que dizer «não» a todas as mentiras, porque nada de bom se pode construir sobre a falsidade, sobre a mentira. Quem é que pode ser considerado pessoa de bem, merecedor de confiança e que os outros lhe dispensem atenção se tem por hábito mentir?

E quem pensa que, é apenas uma mentirinha, engana-se. A mentira é como a bola de neve, quando mais rola maior vai ficando.
Ao contrário da que se pensa, quem mente, a mentira engana só quem a diz.

O pensador francês, La Rechefoucaud, aos que têm o mau hábito de faltar á verdade, procurou chama-los à realidade, através desta reflexão: «É tão fácil enganar-se a si mesmo, sem se aperceber; quanto é difícil enganar os outros sem que o percebam».

Os que enveredam pelos caminhos sinuosos da mentira, mil arrependimentos hão-de ter; porque, a mentira, mais tarde, só aos mentirosos prejudica.

É do conhecimento geral que a mentira tem as pernas curtas; por isso, depois não adianta ser pródigo em juramentos.
Até parece que desconhecem o provérbio «Quem mais jura mais mente».

A mentira é o como a desgraça. Nunca vem só. Ela destrói a dignidade a integridade e acaba por ser um degrau para todos os vícios.

(Anónimo)

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