sexta-feira, 21 de dezembro de 2012



… para salvar a economia e o País, tiram-se 3.000 milhões aos trabalhadores, dão-se 2.500 milhões aos empregadores e “eles” ficam com os trocos!
Claro, está mesmo a ver-se, é mais do que evidente, que assim o consumo vai aumentar e os empregadores vão investir os tais 2.500 milhões acabando assim com o desemprego!
G’anda Gasparzinho!

Um disparate chamado Gaspar

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Um ministro que dissimula e fala por enigmas não serve.

Perante a declaração do FMI o gago mental das Finanças só tem um coisa a fazer: demitir-se, ou então demiti-lo!
Abebe Selassie diz que “se houver apenas austeridade”, a economia portuguesa “não vai sobreviver” e revela que a ideia de cortar o salários dos trabalhadores do privado foi do Governo e não uma exigência da troika.

Para o chefe de missão do FMI em Portugal, o aumento da contribuição dos trabalhadores é uma forma “criativa” de resolver o problema do défice e da competitividade. Quanto ao impacto no salário dos trabalhadores do sector privado, Selassie admite que a medida “tem de ser calibrada, para que o impacto sobre os pobres seja tido em conta”.

[...]

Na entrevista ao “Público”, o responsável do FMI alerta também que “se o programa for apenas austeridade, a economia não vai sobreviver”, sendo por isso que foi dado mais um ano a Portugal para o País atingir um défice abaixo dos 3%.

Jornal de Negócios, 12 Setembro 2012 | 20:23

Ministro Gaspar pede aos portugueses seis vezes mais do que precisa cortar para nova meta do défice

O Diário de Notícias fez as contas e escreve hoje que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, só precisa de cortar 850 milhões de euros mas está a pedir seis vezes mais. De acordo com o jornal, o Governo pediu aos portugueses um esforço de redução do défice "na ordem dos 4,9 mil milhões de euros", um valor quase seis vezes superior à redução necessária combinada com a troika para cumprir a meta de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do défice no próximo ano.

Notícias ao Minuto/ Diário Notícias, Quarta, 12 de Setembro de 2012

Ficámos hoje a saber três coisas importantes:

— o ministro das finanças apresentou medidas drásticas de austeridade destinadas a reduzir o endividamento do país, usando como justificação uma previsão do défice para este ano 1pp abaixo da estimativa mais realista e negativa que escondeu dos portugueses, cenário prontamente denunciado pelo BNP Paribas.
“As previsões do BNP Paribas apontam para que [...] o défice deste ano fique em 6% do PIB, ou seja, um ponto percentual acima da nova meta.

Mas não é só nas metas do défice que o BNP Paribas acredita que o Governo está a ser optimista. “Para 2013 vemos riscos significativos de revisão em baixa da meta para o crescimento”, diz o BNP Paribas.

Mesmo antes das novas medidas de austeridade anunciadas para 2013, o banco francês já antevia uma contracção de 1,3% no PIB português no próximo ano. Agora o BNP vai rever em baixa esta previsões, que serão certamente piores do que as estimativas do Governo.

Jornal de Negócios, 12 Setembro 2012 | 11:18

— o ministro deixou flutuar a ideia de que o recurso à austeridade unilateral, com escandalosa e canina submissão aos bancos e ao Bloco Central daCorrupção, suas PPPs e monopólios rendeiros, teria sido uma exigência da Troika, quando não foi!

— o ministro anunciou a intenção de levar a cabo mais uma expropriação fiscal dos rendimentos do trabalho, da poupança e da propriedade, seis vezes acima das supostas necessidades de financiamento do défice previsível, sem que tenha dado alguma justificação para semelhante exibição de insensibilidade e de verdadeiro terrorismo fiscal.

A explicação dada esta tarde para a punção fiscal seria a de uma medida de precaução. Se é verdade, há que esmiuçar os argumentos. Se a prudência se deve à mentira ministerial sobre a previsão do défice para este ano, e sobre a previsão otimista da recessão em 2013, então o gago mental das Finanças e a parelha dos Condes de Abranhos que dirigem este governo devem ser postos na rua. Ou seja, o presidente da república só tem que fazer uma coisa: demitir o governo e chamar o PSD a formar outro governo!

Mas há outra explicação para o terrorismo fiscal em curso: é que as privatizações da TAP e da ANA marcam passo, sendo que só a TAP, além de precisar em breve de 500 milhões de euros, tem um buraco escondido na ordem dos TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS — sendo o grupo BES um dos seus mais interessados credores!

Se se investigar a sério isto, começando por divulgar os contratos e anexos das PPPs, bem como as contas da ANA, talvez venhamos a constatar que as duas enfadonhas horas de comunicação do gago das finanças tentou tão só esconder mais um caso de polícia!

A queda deste governo está em curso, e quanto mais depressa corrermos com o dito, melhor!

Passos Coelho é um Sócrates laranja. É urgente despedir com justíssima causa semelhante criatura, como é urgente esmagar de vez o Bloco Central daCorrupção!

ÚLTIMA HORA

Manuela Ferreira Leite arrasa governo e desafia deputados laranja a chumbar o Orçamento! É imprescindível ver toda a entrevista à TVI (quando estiver disponível).
Manuela Ferreira Leite desafiou os deputados a travarem o Orçamento de Estado para 2013, por discordar das novas medidas de austeridade anunciadas por Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar.

«Em relação ao orçamento, cada um de nós, em consciência, faça aquilo que deve fazer para tentar inverter a orientação política que tem estado a ser seguida... Estou à espera de ver como vão reagir os deputados. Estou para ver se votam a favor, se votam contra, se aceitam tudo...», afirmou, em entrevista à TVI24.

MFL é uma menina bem comportada do Cavaco (que abomino!), mas creio que daria uma PM à altura do momento, ao contrário dos agentes que a Goldman Sachs colocou em Lisboa, e do produto fabricado pelo Ângelo com dinheiro do BES a que chamam primeiro ministro.

A entrevista de MFL, depois do Grito do Ipiranga dado pelo deputado da JSD, Duarte Marques, é o tiro de partida para o afundamento deste governo. De Passos de Coelho e do burro diplomado Relvas não há mais nada a esperar.
 antonio cerveira pinto



Há coisas que precisei de viver mais de meio século, para ver e crer. Sempre me disseram e eu cria ser verdade, que ninguém pode dar o que não tem, e que não nos podem roubar o que não possuímos.

Ora o nosso governo (inteiro, isto não é só da fraca cabeça do nosso 1º) consegue, através de manigâncias e engenharias macacas, roubar-nos algo que já nos havia tirado. Na minha terra diz-se que quem dá e tira vai para o inferno. Também concluo hoje que, isso era mais uma falsa verdade. Afinal quem vai para o inferno são os que recebendo pelo seu trabalho, lho tiram e, depois ainda lho voltam a tirar, com valor acrescentado.

Também sempre ouvi dizer que a usura e a avareza eram pecados capitais que levavam directamente ao inferno. Afinal o Belmiro, o do Pingo Doce (não gosto de lhe repetir o nome, pois não sei holandês), o Mexia, os chineses da EDP, os banqueiros e muitos outros, também deviam acreditar no mesmo que eu, e, para evitar a descida ao inferno, quando baterem as botas, encarregaram o nosso 1º de levar a cabo a avareza e a usura que, a eles lhes trará mais uns milhões para o bolso, à pala dos trabalhadores portugueses e dos reformados também. Benesse que, para “ficar bem” até contestam publicamente, mas BAIXINHO.

Assim, na hora de prestar contas, eles ganham o céu e o PPC vai certamente ser queimado na fogueira infernal.
Hoje aprendi também que, UM LADRÃO QUE SE PREZA, ROUBA QUANDO HÁ E ROUBA AINDA MAIS, MESMO QUANDO TODOS ACHAM QUE NADA SOBROU DO PRIMEIRO ASSALTO
. Expresso



por Tomás Vasques, em 12.09.12
Por estes dias, o país político parece um manicómio.
Pouco mais de um ano depois do actual governo ter tomado posse, percebe-se – percebe cada vez maior número de portugueses – que esta equipa governativa, por incompetência e obsessão ideológica, agravou substancialmente os problemas com que Portugal já se debatia.
O memorando inicial acordado com a troika, porque se trata de um produto de “falcões” financeiros, deveria ser cumprido no seu limite mínimo, para bem dos portugueses e da nossa economia. O governo assumiu, desde o primeiro momento, o radicalismo de “ir além do memorando”, avançando pelo caminho mais fácil: sacar tudo o que pudesse sacar aos portugueses, sobretudo aos mais necessitados.
Os resultados estão à vista. A economia desfaz-se. O consumo interno cai a pique. As empresas desaparecem. O desemprego aumenta. Em suma, maior pobreza, menos receitas fiscais, mais défice orçamental.
A cegueira impediu-os de ver as consequências do caminho que trilharam.
O desastre é tão grande que, mesmo com a troika a conceder mais tempo, e a aligeirar as metas, as medidas de austeridade não têm fim.
Entrámos num círculo da loucura: mais austeridade para tapar os “buracos” orçamentais, o que provoca mais “buracos” a exigir mais austeridade.
Este governo já não consegue sair deste círculo em que afundou Portugal. Daí a desorientação que marca estes dias. Vítor Gaspar já não sabe o que diz. Enumera “medidas necessárias” para 2013 e meia dúzia de horas depois, pressionado pelos próprios deputados da coligação que nos governa, diz que pode aliviar algumas dessas medidas; para a seguir dizer que ainda faltam “medidas” para alcançar o deficit deste ano que está nos 6% e é necessário vir para os 5%.
Paulo Portas entra em “reflexão” e consulta os órgãos políticos do seu partido. A indignação popular e a revolta em relação às injustiças deste governo já não vão recuar.
Tirar dinheiro a que trabalha para o dar aos seus patrões foi a gota de água que desmascarou definitivamente este governo.
Este governo já é um cadáver. Está à espera de ser enterrado. Esperemos que o velório não dure muito tempo.

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